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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Parnaíba: Parque de diversões oferece riscos à população



Imagem: Tacyane Machado
Um dos grandes perigos em pequenas e grandes cidades, diz respeito à brinquedos sem manutenção e fiscalização. Essa insuficiência é a combinação perigosa que transforma um momento de diversão em tragédia.




Atualmente, as prefeituras brasileiras são responsáveis por determinar os pré-requisitos para a autorização de funcionamento de um parque de diversões e também pela fiscalização. A ausência de uma regra geral dificulta a padronização dos procedimentos.

Cada município é responsável por determinar a documentação necessária para a instalação de um parque de diversões em seu território. Assim como a fiscalização depende do poder público municipal.

Desta forma, cada município tem suas especificidades, mas, no geral, são exigidos um laudo assinado por engenheiro habilitado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) sobre as condições de segurança de cada um dos equipamentos; outro sobre prevenção e segurança contra incêndio; e um alvará do Corpo de Bombeiros.

Em Parnaíba, precisamente nas proximidades do Balão da Guarita, um parque de diversões com vários brinquedos, entre eles: roda gigante, Barca Pirata, Polvo, Space Loop, Carrosel e Twist.

Muitos brinquedos, como a Barca Pirata são sustentados por cabos de aços com espessura inadequada para o peso a ser suportado. Outro grave problema é que são usados pedaços de madeira e ferro para suporte de grandes estruturas de ferro do brinquedo.


Uma das maiores causas de acidentes em parques de diversões diz respeito à fiação elétrica, e neste parque, que está instalado no município de Parnaíba a situação não é diferente, já que em várias partes do local podem ser percebidas fios elétricos pelo chão, muitos deles “encapados” com fitas isolantes e várias gambiarras.



Para que um parque de diversões se instale em qualquer local, ele deve apresentar um Projeto Técnico de Instalação e Ocupação Temporária para o Corpo de Bombeiros, e mediante aprovação esse terá autorização do município para funcionar.





Outro grave problema é com relação à capacitação dos funcionários da empresa responsável pelo parque para o manuseio dos brinquedos. Quando não há fiscalização, dificilmente são contratadas pessoas com conhecimento técnico para o uso das máquinas, como também não utilizam Equipamento de Proteção Individual – EPI.

Em 2011, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Associação das Empresas de Parques de Diversões (Adibra) lançaram uma normatização para os parques, definindo requisitos de projetos, instalação e manutenção dos brinquedos. A adesão, porém, é voluntária, uma vez que as normas são de órgãos privados.




Tacyane Machado para o Proparnaiba.com
Fotos: Tacyane Machado

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