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quinta-feira, 14 de março de 2013

O perigo continua em parque de diversões de Parnaíba




Mesmo após ter sido ter matéria publicada  a respeito de um parque de diversões no município de Parnaíba que não recebe vistorias ao se instalar em grandes terrenos da cidade, o mesmo continua com sua rotina normal e sem passar por nenhum tipo de fiscalização.

Veja matéria relacionada.

Parnaíba: Parque de diversões oferece riscos à população

Atualmente, o parque está instalado na Avenida São Sebastião, após o Mirante e recentemente começou a funcionar. As prefeituras brasileiras são responsáveis por determinar os pré-requisitos para a autorização de funcionamento de um parque de diversões e também pela fiscalização. A ausência de uma regra geral dificulta a padronização dos procedimentos.

Cada município tem suas especificidades, mas, no geral, são exigidos um laudo assinado por engenheiro habilitado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) sobre as condições de segurança de cada um dos equipamentos; outro sobre prevenção e segurança contra incêndio; e um alvará do Corpo de Bombeiros.

Um grave problema é que são usados pedaços de madeira e ferro para suporte de grandes estruturas de ferro do brinquedo. Com a ocorrência de chuvas, o perigo aumenta nesses locais devido a falta de proteção da fiação elétrica.

Uma das maiores causas de acidentes em parques de diversões diz respeito à fiação elétrica, e neste parque, que está instalado no município de Parnaíba a situação não é diferente, já que em várias partes do local podem ser percebidas fios elétricos pelo chão, muitos deles “encapados” com fitas isolantes e várias gambiarras.

Para que um parque de diversões se instale em qualquer local, ele deve apresentar um Projeto Técnico de Instalação e Ocupação Temporária para o Corpo de Bombeiros, e mediante aprovação esse terá autorização do município para funcionar.

Outro problema diz respeito à capacitação dos funcionários da empresa responsável pelo parque para o manuseio dos brinquedos. Quando não há fiscalização, dificilmente são contratadas pessoas com conhecimento técnico para o uso das máquinas, como também não utilizam Equipamento de Proteção Individual – EPI.Em 2011, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Associação das Empresas de Parques de Diversões (Adibra) lançaram uma normatização para os parques, definindo requisitos de projetos, instalação e manutenção dos brinquedos. A adesão, porém, é voluntária, uma vez que as normas são de órgãos privados.

Tacyane Machado para o Proparnaiba.com

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