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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O Dízimo no contexto bíblico


Malaquias 3:8-10
O Dízimo é a décima parte do que ganhamos e foi instituído por Deus para sustento da nação de Israel a qual chama de “minha casa”. O Dízimo era uma espécie de imposto, tanto assim que diz o senhor: “Trazei todos os dízimos a casa do tesouro”. Na língua hebraica, casa do tesouro é “Iotsar”, que significa erário público, órgão de administração pública incumbido de arrecadação e fiscalização dos tributos, isto é, impostos.
Há quem diga que casa do tesouro é a igreja, mas na época que o intrépido profeta Malaquias escreveu seu livro que traz o seu nome, não existia ainda igreja, só veio a existir na nova dispensanção com Jesus Cristo. A “expressão minha casa usada pelo profeta se refere à nação de Israel, tanto assim que diz no verso 9: A mim me roubais, vós, a nação toda”.
Nos dias do profeta malaquias, a religião de Israel era o Judaísmo e esta era a religião oficial dos Judeus, instituição sustentada pelo governo de Israel de modo que os sacerdotes, os levitas e outras pessoas que serviam no templo eram sustentados pelo erário público, inclusive o próprio culto a Deus.
O Dízimo como era uma espécie de imposto, aquele que não o entregava era tido como ladrão e estava passível de punição.
O governo de Israel era teocrático, isto é, Deus era reconhecido como chefe supremo e exercido por Deus através dos profetas, daí o profeta Malaquias em nome de Deus dizer: “Trazei todo o dízimo a casa do tesouro para que aja mantimento na minha casa, a saber, a nação de Israel, e provai-me nisto, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vos benção sem medidas.”
Jesus Cristo como Judeu e educado na cultura judaica, trouxe do judaísmo a experiência do dízimo e, criando sua igreja, outorgou-lhe a missão de fazer discípulos de todas as nações e ensiná-los a guardar todas as coisas que lhes foram ordenadas e para cumpri-la precisaria, portanto, de dinheiro, daí implantar a instituição do dízimo na igreja não como um imposto, mas oferta de gratidão a Deus pelas bênçãos que nos tem outorgado, dentre estas a salvação de graça mediante a fé em Jesus Cristo como nosso único salvador.
Se o dízimo fosse uma espécie de imposto, como no velho testamento, aquele que não entregasse o dízimo era tido como ladrão, por conseguinte não faria parte do reino dos céus, pois os ladrões, segundo o apostolo Paulo em 1 Cor.6:10 não herdarão o reino de Deus e a salvação nesse caso não seria de graça, mas pelas obras e o dízimo seria uma condição para que nos tornássemos membros da igreja de Cristo.
Como a missão da igreja é fazer discípulos de todas as nações e ensiná-las a guardar todas as coisas que nos tem ordenado, precisamos de dinheiro, daí o apostolo Paulo admoestar aos cristãos da igreja de corinto: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade, por que Deus ama ao que dá com alegria”. (2 Cor.9:7)
Reflita e comente. Estarei voltado com este tema em outra oportunidade.

1 comentários:

  1. E porque os pastores evangélicos e padres continuam "pedindo" o dízimo??

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