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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Casos de Hanseníase caem, mas Piauí ainda ocupa o 6º lugar



A Secretaria de Estado da Saúde divulgou, nesta segunda-feira (28), um relatório com o número de casos de Hanseníase no ano de 2012 no Piauí. Houve uma queda nos registros, mas o estado continua a ocupar o sexto lugar no ranking das notificações da doença e é o segundo no Nordeste.
Foram registrados 968 novos casos da doença em 2012. Em relação a 2011, houve uma leve queda, já que naquele ano foram registrados 1.153.

De acordo com Karina Amorim, coordenadora de Doenças Transmissíveis da Sesapi, o coeficiente de detecção geral da doença caiu de 36 para 30 casos por 100 mil habitantes. Ela esclarece que o que mais dificulta no controle da doença é a falta de um diagnóstico precoce.

“As pessoas não têm a preocupação de procurar atendimento médico quando alguma mancha aparece. Elas imaginam ser uma outra doença antes mesmo de ter um diagnóstico. Isso dificulta o controle porque elas acabam transmitindo para outras pessoas”, explica Karina.

A Secretaria de Saúde irá intensificar as ações nas cidades de Teresina, União, Parnaíba, Floriano, Picos, Piripiri e São Miguel do Fidalgo.

“Nossas ações estarão mais concentradas dentro das escolas onde queremos atingir crianças e adolescentes com idade entre 5 e 14 anos. Quando a criança apresenta algumas mancha e há o diagnóstico da hanseníase, possivelmente tem algum adulto com a doença em casa. Nesses casos o tratamento em crianças é ainda mais complicado”, disse ainda a coordenadora.

Em 2011, de acordo com Karina Amorim, o percentual de cura chegou a 81,49% contra 76,8% de 2012. “O Ministério da Saúde do Brasil retomou desde 2011 o Plano de Eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública, ou seja, alcançar menos de um caso para cada grupo de 10.000 habitantes até 2015”, explica.

A doença
A hanseníase é uma das mais antigas doenças que acomete o homem. É causada pelo Mycobacterium leprae, bacilo descoberto em 1873 pelo médico Amaneur Hansen, na Noruega. Em homenagem ao seu descobridor, o bacilo é também chamado de Bacilo de Hansen. O bacilo de Hansen é um micróbio que apresenta afinidade pela pele e nervos periféricos.

A doença é ainda infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente as pessoas em faixa etária economicamente ativa comprometendo seu desenvolvimento profissional e/ou social. O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente relacionado à capacidade do bacilo penetrar a célula nervosa e também ao seu poder imunogênico.

Fonte: G1

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