Allane Samara Silva Benício, coordenadora do Hemocentro Regional de Parnaíba |
Fomos até o Hemocentro Regional de Parnaíba e conversamos com a Coordenadora do órgão, Allane Samara Silva Benício que explicou como é o processo do Redome. O processo do cadastro é bem simples, o doador de sangue, ao realizar a doação, pode autorizar a coleta de 10 ml de sangue para realizar o teste que determina as características genéticas do doador, a partir desse banco de dados, que guarda todas as informações do doador, é que se torna possível verificar se ele é compatível com algum paciente que depende de transplante de medula óssea.
De acordo com Allane Samara, as possibilidades de encontrar um doador de medula compatível são remotas, mas não impossíveis, por este motivo que é tão importante colher o maior número de cadastros possíveis, pois o banco de dados vai auxiliar a busca.
Segundo Allane, muitas pessoas tem receio em doar pois imaginam que já é feita a coleta da medula de imediato, o que não é verdade, pois são necessárias condições especiais para realização do procedimento, que é feito somente em ambiente hospitalar e com muita atenção, para que tudo ocorra em perfeita ordem.
Mas para realizar o cadastro de medula óssea, é preciso que haja doador de sangue. Personagem que está escasso no Hemocentro Regional de Parnaíba, que está com pouco mais de 100 bolsas coletadas, enquanto a meta estipulada para o mês de janeiro é de 469. Com a proximidade do Carnaval, que é, infelizmente, um período propenso a acidentes, é preciso aumentar o estoque, pois em casos de urgência, apenas 1 paciente chega a precisar de 3 bolsas de sangue.
Lembrando a você que tem interesse em ser um doador é muito simples, basta ter entre 16 e 68 anos, pesar a partir de 50 quilos, está saudável e bem alimentado. Doe sangue e ajude a salvar vidas.
Edição: Jornal da Parnaíba | Por Romana Melo/PCN
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