Os alunos do curso de Turismo do campus Universitário de Parnaíba da Universidade Federal do Piauí (UFPI), estão fazendo uma campanha para arrecadar recursos e estruturar os dois laboratórios da graduação. A instituição oferece o curso há sete anos.
“Temos duas salas grandes que seriam destinadas aos laboratórios, mas não funcionam. Os laboratórios são essenciais para a nossa formação. Precisamos aliar a teria à prática e não podemos mais esperar pela direção superior. Começamos a campanha nas salas e os estudantes estão mobilizando os comerciantes locais”, relata o presidente do centro acadêmico, Ricardo Nascimento.
O dinheiro arrecadado na campanha, de acordo com o estudante, será usado para estruturar os laboratórios de gastronomia e hotelaria para receber as aulas práticas. As doações podem ser feitas até o dia 4 de abril, mas podem ser prorrogadas.
“Estamos mobilizando as doações e em abril o evento se dará em dois momentos. No dia 04 será a catalogação dos objetos e no dia 06 será a estruturação, de fato, dos laboratórios. Mas dependendo do andamento da campanha, nós vamos prorrogá-la”, pontua Ricardo Nascimento.
Dentro da universidade, a campanha mobiliza os 460 alunos do curso de Turismo, além de professores. Para o coordenador da graduação, Vicente Borges, a iniciativa dos estudantes é positiva.
“A campanha surgiu para suprir uma deficiência no curso que a universidade tem demorado a atender. Os professores apoiam os alunos, pois eles se mobilizaram politicamente para conquistar a estruturação de espaços que são fundamentais para as suas formações”, afirma.
Procurado pela equipe de reportagem, o diretor do campus da UFPI em Parnaíba, Alexandro Marinho, declarou que vê com bons olhos a mobilização. De acordo com ele, há previsão de seja aberta uma licitação no próximo dia quatro para a aquisição de materiais para os dois laboratórios.
“Nós estamos fazendo o levantamento do material que é necessário para os laboratórios e, se tudo der certo, dia quatro de abril lançaremos a licitação. Mas acho a iniciativa válida, já que o processo licitatório demora um pouco, e os alunos já estão esperando há mais de quatro anos”, disse.
G1/Piauí
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